Bio

Flora Leite (1988) é artista e pesquisadora. Transita por espaços independentes e institucionais, propondo trabalhos, textos e debates. Desenvolve estratégias para investigar a materialidade do mundo e de seu próprio campo de trabalho. Perguntando quais histórias e ficções os objetos e espaços carregam, produz subterfúgios de observação e negociação de sentido, nos espaços de arte e fora deles.

Já realizou exposições individuais em instituições como Casa de Cultura do Parque (2024), Centro Cultural São Paulo (2011) e Oficina Cultural Oswald de Andrade (2017), além de projetos comissionados para a programação do aarea.co (2018), arte_passagem (2019/2021) e Casa de Cultura do Parque (2020). Em 2022 apresentou sua primeira exposição em uma galeria comercial, GDA – Galeria de Artistas. Integrou mostras coletivas em espaços como Simian (Copenhagen, 2022) Olhão (2019), Espacio de Arte Contemporáneo (2017), Caixa Cultural – RJ (2015), SESC-SP (2015), Instituto Cervantes (2012), entre outros espaços e galerias. Residências artísticas tiveram e ainda têm um papel importante de proporcionar momentos mais intensos de desenvolvimento de pesquisa e produção, desde a Casa Tomada até o programa oferecido pela Red Bull Station (2017), com passagens pela Residência São João (2014) e pelo Ateliê Fonte (2018). Também participou do PIESP (2011-2012), programa de acompanhamento crítico dirigido por Adriano Pedrosa.

Embora sua trajetória tenha começado de modo bastante tradicional – através de editais de salões e programas de exposições, em instituições como Tomie Ohtake (2010), Instituto de Arte Contemporânea (2010) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (2010; 2015) –, espaços independentes logo se tornaram um solo de produção fértil. Após apresentar sua pesquisa em alguns deles, assumiu o papel de produtora no. Aurora (2014-2016) e no Intervalo-Escola (2016), e de gestora no Ateliê397 entre 2017 e 2018. Essas experiências ampliaram sua atuação enquanto artista, e desde então vem organizando programas públicos, como Trela (Ateliê397, 2018) e Mulheres na Arte Contemporânea (CPF/SESC, 2020-2021), e também participando de diversos debates, focados sobretudo em questões laborais no meio artístico (Pivô Arte e Pesquisa, 2020). Seus trabalhos estão nos acervos do MARP e do CCSP, e em coleções particulares. Em 2022, terminou seu mestrado em Poéticas Visuais na ECA-USP e participou no programa Casa-Escola, sediado na Casa do Povo. Atualmente participa do programa de pesquisa da Coleção Moraes-Barbosa. Vive e trabalha em São Paulo.